Luxo que vira necessário, itens mais valorizados hoje no mercado internacional

     "Assim como o ouro, que pode servir como reserva de valor e proteção contra a inflação, relógios e jóias de luxo podem manter ou até aumentar de preço em meio a turbulências econômicas causadas por guerras e conflitos.

     Os relógios podem mudar de mãos no mercado secundário por três ou quatro vezes o preço de varejo. No entanto, o impacto da invasão no valor dos itens de luxo está criando um potencial problema de relações-públicas. — É verdade que as marcas de luxo podem decidir não atender o mercado russo? " Isso seria um custo para eles, possivelmente superado pela imagem de comunicação positiva que eles obtêm em outros mercados", afirmou o analista da Bernstein Lucas Solca, por e-mail. — As vendas na Rússia e para russos no exterior representam menos de 2% da receita total da LVMH e Swatch Group e menos de 3% da Richemont, um nível “relativamente imaterial”, de acordo com relatório desta semana de Edouard Aubin e outros analistas do Morgan Stanley. 

     Isso se deve, em parte, às disparidades de renda e riqueza russas, com um pequeno número de oligarcas bilionários vivendo muito além dos meios das pessoas comuns. O salário médio mensal em Moscou é de cerca de 113.000 rublos (US$ 1.350 em taxas de câmbio hoje).

     Um porta-voz do Swatch Group disse que a empresa está monitorando a situação na Rússia e na Ucrânia muito de perto. Richemont, Rolex, Hermes, LVMH e Kering não quiseram comentar.

Quanto isso, hoje, o impacto no mundo provocado pela guerra, holocausto na antiga bela Gaza, entre Palestina e Israel:  

    A guerra entre Palestina, Gaza e Israel tem causado impactos profundos no setor de luxo e turismo, especialmente na região do Oriente Médio e na Europa, no mundo: 

 

1. Impactos no Turismo Regional - Oriente: O conflito paralisou o turismo em Israel e Palestina e áreas vizinhas, como Líbano, Jordânia, Síria, etc. A maioria das companhias aéreas suspendeu voos para Tel Aviv e demais países árabes, os governos ao redor do mundo desaconselham viagens pelas regiões. Hotéis em Israel estão sendo usados para abrigar israelenses e estrangeiros que estão servindo a guerra em Gaza em prol de Israel, cujo criou um turbilhão de movimentos de Cessar-fogo de urgência pelos próprios israelenses, que pedem o fim da guerra e seus entes queridos de volta, que estão sobre reféns de Hamas, lideres polítoco de Gaza, o que limita ainda mais a capacidade de receberem turistas.

2. Mudanças no Turismo de Luxo: Antes do conflito, o Oriente Médio estava se consolidando como um destino de luxo, com projetos ambiciosos como NEOM e o Red Sea Project na Arábia Saudita. No entanto, as guerras no Oriente Médio têm desviado o foco desses investimentos, impactando negativamente o crescimento do setor.

3. Perspectiva Empresarial e Política Mundial: Líderes empresariais e políticos têm adotado posturas cautelosas. Empresas de luxo, como Bulgari, Cartier, Versace, LV, Gucci continuam operando na região, mas com uma abordagem apolítica, buscando atender às necessidades dos consumidores locais sem se envolver diretamente nos conflitos.

4. Desafios Econômicos e Sociais: O turismo, que é um motor econômico significativo, enfrenta desafios para se recuperar não só no Oriente Médio e Europa, mas no mundo. Além disso, o conflito intensifica tensões políticas e sociais globais, dificultando a retomada da normalidade para todos os setores, não só de luxo.

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O setor de luxo e turismo global observa com preocupação os desdobramentos do conflito, buscando maneiras de mitigar os impactos enquanto mantém operações em regiões e países menos afetados, como no Brasil.

 

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Por Catia Couto, Ceo ARGO