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Catia Couto 

Respeito voga a Paz  

Phone:

+55 (21) 99579-6534 

Email:

Rio de Janeiro / Brasil 

Data:

Março 14th, 2022 

O drama dos deslocados pela guerra da Rússia com a Ucrânia, trata-se da principal rota de escape do terror produzido por um conflito inaceitável que conduz a destruição e mortes de de povos, sociedades, famílias. Distintos países, continentes, da África, Moçambique, e o entorno das Favelas do Brasil.  Qual é, a sua guerra, a nossa é essa: 

As representações das histórias mundiais relações sociais e os processos identitários, sendo instrumentos na criação e gestão política e religiosa, ao determinar, que projetos e perspectivas sejam vistos como legítimos e validados através de atos de memória.

 

As lutas pelas memórias nos reconstituim de sentidos e novos espaços geopolíticos, que continuam marcadas pelos impactos da fractura de ambição e poder. 

         A Província de Cabo Delgado, há três anos ou mais, enfrenta situação de guerra com consequências. 3.200 pessoas morreram, 330.000 mil foram deslocadas. Pemba, a capital da província, é uma cidade portuária que desfruta o título da 3ª maior baía do mundo, um paraíso, beleza natural. Nesta baía, tem se

presenciado cenas terríveis. Em pequenas embarcações e sem nenhuma condição, milhares de pessoas saem em busca de sobreviver, fugindo da violência e ataques locais. São “humanos amontoados e atormentados pelo desespero, desilusão” de pessoas ruins, más, que causam em seu país, cidade, misturando se com as que sonham com dias menos ofegantes, e com o pouco que podem carregar, muitos sonham com um Brasil seguro, para sua nova vida. O povo da região foge dos ataques e busca socorro e proteção para suas vidas em países não só da Europa, mas da América, como o Brasil.

Dia 21 de outubro de 2020, região localizada no bairro de Paquitequete, chegava às embarcações. O principal local de desembarque dos deslocados internos que chegam das aldeias e comunidades, são vítimas também dos ataques de terroristas locais e da fome. O quadro é dramático. Somente nesse dia, teve 20 barcos chegando". A situação já era calamitosa, hoje não tem como classificá-la. 

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​(Fotos: Edegard Silva Júnior)

Esta realidade mexe com todos nós. Imagens das famílias que fogem levando consigo o pouco que podem carregar e com o coração em pedaços. Neste momento é imprescindível a solidariedade para o apoio humanitário neste contexto da guerra. Precisamos fortalecer nossos olhares para eliminar a desigualdade e quebrar o preconceito de todos, diante dessa dor. As sociedades não precisam só de fé, mas de sabedoria, amor próprio, e acima de tudo, respeito uns com os outros, todos juntos, num todo para enfrentar as corjas de políticos que se consideram o "dono do mundo".

     Desenvolver em conjunto, ações emergenciais para amenizar a dor, a fome, a segurança de todos, deve ser primordial na agenda de qualquer cidadão, e de líderes políticos e religiosos. Na hora do desembarque as “cenas das guerras” são muito fortes, e o nosso olhar não é capaz de registrar o clamor que vem de tantos lados! Não é somente os ucranianos que sofrem! E líderes políticos, religiosos e cidadãos comuns de alguns países e organizações arrecadaram em dois (2) meses de guerra na Ucrânia R$7,7 bilhões para enviar à ONU, para Ucrânia, que já arrecadou 10 vezes mais em poucos meses de guerra, dá até para reerguer o país. E as vítimas continuam sendo vítimas de dois lados, "líderes" completamente sem respeito a nenhuma dessas famílias, sejam ucranianas e russas. 

               Cabo Delgado. 

                Pode ser que naquele momento não nos venha uma palavra. Quem sabe o verso da poesia expresse este momento: “como sei o quão importante é saber respeitar o espaço e os limites do outro, que dirá o nosso, como é importante respeitar para poder ser respeitado, e amar, eu só quero mostrar aqui o meu olhar, meu desejo de amar a todos sem julgar pela raça, cor e classe econômica. E não apenas olhar como se eu fosse a única a viver na Terra”, mas numa visão de que, nada aqui nos pertence. Vivemos uma ilusão criada por nós mesmos. E que precisa ser mudada para termos mais dignidade e qualidade de vida.

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(Foto: Edegard Silva Júnior)

Precisamos iniciando por tornar as demais guerra conhecidas em outras partes do mundo para conquistar não só apoios para essas famílias, assim como a guerra da Ucrânia está sendo promovida para doar a eles: alimentos, roupas, atendimento a saúde, segurança, proteção, desta forma, e tudo isso é direito de todos os cidadãos, para todos os demais povos que estão sofrendo injustamente ter esse direito. Com ações de solidariedade ativa, para salvar vidas na África, eles também precisam ser vistos. Devemos fortalecer a nossa fé e a nossa união pelo fim das guerras, pela Paz em Cabo Delgado, do Lême, Ucrânia, Rússia e Brasil, que pode se juntar à lista de países que sofrem com conflitos, tragédias humanas, desigualdade econômica, cultural e guerras todos os dias causadas pelo narcotráfico e milícias, que vivem todos os dias com suas guerras nas comunidades, favelas, violência que é criada pelos próprios políticos e permitido pela sociedade brasileira. 

             Ir embora de casa por pavor do que vem pela frente é uma decisão dolorosa. De uma hora para outra, tudo fica para trás, perdem-se parentes, amigos próximos, objetos de estimação, o chão que sustenta uma vida cotidiana. Neste século, o drama dos refugiados se escancarou em diversos pontos do planeta, em botes de borracha afundando no mar, no arame farpado fechando fronteiras e na superlotação de precários acampamentos. Ver o êxodo acontecer na rica e civilizada Europa, porém, é um choque tão profundo quanto a ocorrência de uma guerra entre dois países do mesmo continente, deflagrada pela insanidade de Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin. Na Ucrânia, o último trecho da fuga é percorrido de carro, ônibus e, muitas vezes, a pé, no ar gelado do inverno europeu. Em duas semanas de guerra, mais de 2 milhões de pessoas deixaram suas vidas para trás, metade delas crianças, 40% pelo corredor que parte de Lviv —  uma migração quase sem precedentes em tão curto espaço de tempo. “Já observamos cenários parecidos em outras partes do mundo, mas a esta velocidade é a primeira vez desde a II Guerra Mundial.​      

          Em diálogos com amigos(as), profissionais do jornalismo e das demais mídias, como fotógrafos, que estão arriscando suas vidas para cobrir e, ajudar as vítimas com espaço limpo, seguro, atendimento a saúde, e através deles, chegam informações importantes, que desta forma, podemos apoiá-los também, não só com informações, mas com um lar acolhedor.

        O mundo enfrenta conflitos étnico e sangrentos com disputas de poder, ganância, egoísmo; o sofrimento não: mais de 65 milhões de pessoas deixaram seus países fugindo da violência há décadas.

        As famílias fogem levando consigo o pouco que podem carregar.

A situação nos acampamentos é muito triste e cruel. A realidade em que “vive” cada família é muito precária. Quem puder fazer alguma doação, neste momento é de suma importância. A Diocese de Pemba dispõe de contas bancárias em euro, dólar e real. Neste momento eles necessitam desse gesto solidário. 

        Queremos paz não só para o povo da Ucrânia, mas para todos os povos que sofrem, vivem em guerra por causa de suas más administrações políticas e religiosas.   

Ucrânia e Rússia

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Há 4,1 milhões de refugiados ucranianos para os países vizinhos. Chegados de comboio, de carro ou mesmo a pé, com poucos pertences, eles estão sendo acolhidos por familiares e pelos países de fronteiras, países vizinhos.

Refugiados ucranianos a chegar à fronteira da Roménia, imagens de Robert Ghement/EPA

Este número "baseia-se nos dados fornecidos pelas autoridades nacionais", sublinhou o alto comissariado das Nações Unidas para os Refugiados num tweet. E grande parte dos refugiados dirigiu-se para a Polónia, onde as autoridades contabilizam o número de chegada  à Polónia, provenientes da Ucrânia.

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Refugiados ucranianos a chegar à fronteira da Roménia, imagens de Robert Ghement/EPA

De acordo com o levantamento, a maior referência é a Polônia, que já abriga cerca de 1134 mil famílias. Depois, tem-se a Hungria como principal destino, que recebeu 156 mil migrantes. A Eslováquia recebeu 78 mil refugiados, e a Rússia, envolvida no conflito, recebeu 132,9 mil pessoas. Na terça-feira, 01, a ONU calculou o número de refugiados vindos da Ucrânia em 677 mil, o que totaliza uma alta de 160 mil pessoas em apenas um dia.

Precisamos tornar essa dor de guerra em harmonia! Ações de solidariedade para salvar vidas precisam ser vistas. Devemos fortalecer a nossa fé juntos, pelo fim da guerra, pela Paz em Cabo Delgado, do Lême, da Ucrânia, e pelos demais países que vivem em guerra causada pelo narcotráfico, como México e Brasil, Colômbia, que se juntam à lista de países que sofrem com conflitos, tragédias e devastação econômica sociais. Por Catia Couto, idealizadora da campanha.

Faça doação para a organização Médico sem Fronteira por aqui 

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